Correio Amoroso, 20 cartas sobre paixões, encontros e despedidas
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São bastante conhecidos os versos “Todas as cartas de amor são / Ridículas”, do Fernando Pessoa, na verdade pelo seu heterônimo Álvaro de Campos. Prática tão comum quanto a poesia adolescente, escrever cartas de amor faz parte da história de quase todas as pessoas, num tipo de texto que vai do recado banal ao confessionário mais íntimo e secreto. Desde o chamado gênero epistolar, cuja técnica rendeu grandes romances entre os séculos 18 e 19, até a própria valorização da troca de cartas entre escritores, as missivas literárias atraem muitas pessoas, estabelecendo uma relação de proximidade entre texto e leitores. E hoje, nesse tempo em que milhões de mensagens são trocadas a cada dia, evaporando-se no ar com a mesma velocidade com que são criadas, como seriam cartas de amor literárias? Pensando nesse exercício, Henrique Rodrigues convidou outros 19 escritores, de diferentes dicções, para escreverem cartas partindo do amor como temática.
O resultado é a antologia CORREIO AMOROSO – 20 CARTAS SOBRE PAIXÕES, ENCONTROS E DESPEDIDAS. O livro apresenta um recorte da diversidade da literatura brasileira contemporânea, retratando também as diferentes formas de manifestação do amor.
O livro vem encartado numa sobrecapa em forma de envelope, que, ao ser desdobrada, se revela a forma de um coração.
A sobrecapa-envelope traz o poema Todas as cartas de amor são ridículas, de Álvaro de Campos (Fernando Pessoa), mencionado no texto de apresentação do livro. Em alusão ao poema, a própria forma de coração do envelope traz, propositalmente, um pouco desse “ridículo” do poema. Saiba mais do projeto gráfico no blog da designer Raquel Matsushita.