Revista Continente Nº 248 - Agosto 2021

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Atravessamos a metade do ano e, ainda que vislumbremos um fim da pandemia, sabemos que temos um caminho árduo pela frente, um debate eleitoral que já começou e que se impõe como uma escolha entre barbárie e civilização. Em tempos como estes, precisamos nos agarrar a vozes que nos fazem acreditar que dias melhores virão.




Uma dessas vozes, no cenário brasileiro de 2021, é Sônia Guajajara. Natural do Território Indígena Arariboia (MA), ela se tornou uma das principais militantes da causa dos povos originários e também do meio ambiente em nosso país. Em entrevista à jornalista Erika Muniz, Sônia fala sobre a história de luta por conquistas da população indígena brasileira, sobre o PL 490, que põe em risco a demarcação de seus territórios, e o esgotamento da terra diante do nosso modo de vida desenvolvimentista. “O que lhe faz liderança é a sua trajetória, o seu compromisso e o seu engajamento dentro do que você faz. No meu caso, meu compromisso sempre foi com a luta em defesa dos povos e dos territórios indígenas”, diz Sônia, ao se referir à sua história de luta no movimento.

Outra pessoa de destaque nesta edição é o cineasta Glauber Rocha que, há exatos 40 anos, nos deixou. Foram o seu engajamento e a sua paixão pelo cinema que tornaram seu legado tão potente. Até hoje, seus filmes continuam desafiando espectadores a pensar sobre o fazer cinematográfico. Talvez a provocação dessa reflexão tenha sido o maior compromisso de Glauber com a criação e com o público.

Dois temas importantes também são trazidos nesta edição. Convidamos a fotógrafa Aline Sales, criadora do projeto Bonita de Corpo, para escrever um relato sobre gordofobia, tema que havíamos tratado em reportagem, em 2015, e que agora é abordado levando em consideração questões raciais e regionais. Também, neste mês em que se comemora o Dia dos Pais, a editora da Continente Online, Olívia Mindêlo, escreve um ensaio sobre a paternidade, com enfoque na ausência paterna e suas implicações. 


E não deixem de ler – e se emocionar – com o tributo que Paulo Caldas, em depoimento a Luciana Veras, faz à montadora Vânia Debs, recentemente falecida, que tanto colaborou com filmes de diretores pernambucanos.
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