black brecht: e se brecht fosse negro? de Dione Carlos

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Perante o Supremo Tribunal do Reino das Sombras apresenta-se Luculus Brasilis, o general civilizador, que precisa prestar contas da sua existência na terra para saber se é digno de adentrar no Reino dos Bem-Aventurados. Sob a presidência do Juiz dos Mortos, cinco jurados participam do julgamento: um professor, uma peixeira, um coveiro, uma ama de leite e um não-nas- cido. Livremente inspirado na dramaturgia de “O Julgamento de Luculus”, de Bertolt Brecht, Dione Carlos, em colaboração com o diretor Eugênio Lima e com o coletivo Legítima Defesa, une classe, raça, gênero e o legado colonial destas construções sociais. O texto se divide em três tempos não lineares: o ‘tempo dos vivos’, o ‘tempo dos mortos’ e o ‘tempo dos não nascidos’. Um modo de pro- dução de oferenda na esquina do futuro, como diz Eugênio. Durante a pesquisa, o coletivo Legítima Defesa se debruçou sobre uma provocação: “E se Brecht fosse Negro?”. Qual seria o lugar ocupado pela raça? Sua obra seria lida em uma perspectiva interseccional? Seria possível construir um espe- táculo sobre uma perspectiva afro brasileira diaspórica da obra e dos procedimentos de Brecht?.

Dione Carlos é atriz, dramaturga, arte-educadora e curadora. Criada em Quintino Bo- caiúva, subúrbio do Rio de Janeiro, radicada em São Paulo desde 1997. Cursou Jornalismo na Univer- sidade Metodista de São Paulo. Formada em Dramaturgia pela SP-Escola de Teatro. Em 2017 publi- cou Dramaturgias do Front, Editora Primata, e integra as coletâneas: Dramaturgia Negra (FUNARTE); Maratona de Dramaturgia (Cobogó); Negras Insurgências (Capulanas); Tempos Impuros (Primata). É responsável pelo Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Teatro de Santo André .
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